sábado, 12 de setembro de 2009

Pátria-Mar


O Mar que à noite chama, chama...
A força do seu chamamento que clama, clama...
Louvores às vidas, louvores aos ventos,
Louvores aos temperamentos

E quando anoitece, e a alma escurece,
O Mar à noite chama, chama...
As vozes do desespero clamam, clamam...
Por vidas infinitas dantes alcançadas,
Trituradas, esquartejadas, pela
Força da podridão

Mas à noite a esperança renasce,
A mistura de duas vidas...
... E...
... A clonagem de dois entes pensativos
Que esperam pelas respostas do impossível,
Mas com mestria...

A caça ao homem que foi... o desvio da prosa
(ou poesia) natural como aqui (não) acontece

O Mar à noite...

O ar compenetrado da segunda entidade,
O Mar à noite chama, por um motivo mais actual,
A força das ondas que arrebata os sentidos mais desprevenidos

Um milhão de palavras não ditas...
... Dois milhões de palavras malditas

O Mar à noite espera pela pele branca
Que reflecte a Lua Nocturna com uma pureza infernal,
O ego sensual, beleza de pedestal

As palavras ditas entre o acto, o X-acto de mar coberto,
O som vindo da caverna inocente, de quem sente,
De quem sente
Outrora tão frio, agora tão quente,
Outrora tão frio, agora tão indecente...

O beijo tão Puro
A Seda do cálice
A suavidade, o tremor, a sensação única
Dos lábios tão delicados
O Beijo

O ego da Pátria-Mar aumenta de êxtase

Agora é um Ultra-Mar que ultrapassa...
... Os limites... do êxtase...
O sal, o som, o gemido, o sabor
O gosto do inocente, a loucura do demente...
... Que sente...
... E pensa... Palavras inocentes de pureza infernal
... Que ecoam pelas entranhas...
... Da Pátria-Mar...

Um Beijo
Forma Pura
...Pátria-Mar...

2 comentários:

  1. olá amigo!

    «O Mar à noite espera pela pele branca
    Que reflecte a Lua Nocturna com uma pureza infernal,
    O ego sensual, beleza de pedestal

    As palavras ditas entre o acto, o X-acto de mar coberto,
    O som vindo da caverna inocente»

    .poema perfurante.

    inté

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